Marcelo D2 vem celebrar A Arte do Barulho – seu álbum mais recente, lançado no ano passado – em Porto Alegre. Hoje, às 23h, no Opinião (Rua José do Patrocínio, 834), ele começa a turnê brasileira do disco, depois de uma escala na Argentina – terça-feira, ele cantou no Niceto Club, em Buenos Aires, em sua segunda visita aos portenhos, que parecem curtir sua fusão de rap e samba independentemente de idioma.
— O show é muito mais do que as letras. Não sei se todo mundo entende tudo das letras aqui no Brasil. A música é que conduz tudo — explica o rapper carioca.
No Opinião, com uma banda de cinco músicos, D2 apresenta músicas do novo disco, como Desabafo (com sampler do samba setentista Deixa Eu Dizer) e Fala Sério!. O cantor admite que o novo repertório é mais voltado para o palco – pelo menos, na comparação com o disco anterior, Meu Samba É Assim (2006).
— O Meu Samba foi todo feito no estúdio, chapadão, foi difícil de pôr no palco. Nesse disco, a primeira anotação no meu caderno era: “Acelerar o BPM (batidas por minuto)” — diz D2.
D2 comentou a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), anunciada na semana passada, de manter uma multa de 20 salários mínimos (R$ 9,3 mil) por ele ter supostamente “exposto seu filho menor de idade à apologia ao uso de drogas”, durante um festival em 2004.
— É uma besteira. Meu filho (Stephan) tem 17 anos, estuda em um dos melhores colégios do Rio, fala inglês, e eles querem vir cuidar do meu filho? Têm que cuidar dessa porrada de moleques que estão na rua — protesta D2.
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fonte: clicrbs
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