terça-feira, 28 de julho de 2009
PARA AS MULHERES - Estilo boyfriend
Roubar uma peça ou outra do guarda-roupa do namorado é uma brincadeira antiga, que agora virou moda - e no verão será um hit. Muitas grifes já incorporaram a ideia e produziram roupas femininas com corte masculino, caso de Zara, Diesel e Ellus, entre outras. Colete, blazer, camisa e calças jeans chegam às lojas integrando a coleção boyfriend (namorado). A vantagem de comprar uma dessas a roubar uma do namorado está no fato de a peça ser mais adaptada ao corpo da mulher. O blazer, por exemplo, tem ombros menores que o masculino, apesar de preservar o corte reto e o comprimento mais longo.
Até as marcas que não apostaram na tendência estão pegando carona. “Não temos calça boyfriend”, diz a a vendedora Adriana França, de 25 anos, subgerente da Levi?s. “Mas, quando uma cliente pede, indico alguns modelos masculinos que caem bem nas mulheres. Fica descolado. É só saber usar.”
Seja a roupa do namorado ou não, a moda boyfriend requer alguns cuidados para o look dar certo. “É preciso ter atitude. Tem gente que fica insegura quando veste uma calça assim, daí faço a produção”, diz o vendedor Denis Gonçalves, da Ellus, que leva para o provador top e sapatos que tenham a ver com o estilo masculino da calça. “O salto alto é necessário principalmente para as baixinhas, porque é uma linha que achata a silhueta. E a blusa deve ser mais soltinha.”
Outro fator importante é carregar nos diversos acessórios femininos. A ideia não é sair com cara de homenzinho nas ruas. “Uso roupas masculinas antes mesmo de ser moda”, diz Juliana Bueno, de 30 anos, diretora de Marketing de uma indústria têxtil, que já entrou em loja masculina para comprar, por exemplo, um colete de alfaiataria. “Quando visto o colete, coloco sempre vários colares de pedras, até mesmo de pérolas.”
Mulheres de personalidades marcantes, como a atriz Greta Garbo, e a estilista Coco Chanel, foram muitas vezes fotografadas usando roupas masculinas. Essas imagens ficaram eternizadas nos arquivos da história do cinema e da moda. “Mas agora a mulher não pretende ficar masculinizada, apenas roubar alguns ícones que representam o poder dos homens”, diz Andréa Bisker, diretora da WGSN, agência de tendências.
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fonte: Radar Urbano
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