segunda-feira, 20 de junho de 2011
UFC RIO – Apesar do preço salgado os ingressos se esgotaram rapidamente
O maior evento esportivo que o Brasil já viu, como gosta de se gabar Dana White, presidente do UFC, é também o mais caro que já esteve por aqui. E, mesmo assim, os 16.572 ingressos se esgotaram em pouco mais de uma hora, na madrugada de sábado. Os altos valores cobrados chegam a ser absurdos se comparados, por exemplo, com os da Copa da África do Sul e o próprio Ultimate Fighting Championship, que cobra 75 dólares (R$ 120) pela sua entrada mais barata na edição 132, em Las Vegas, no dia 2 de julho. Bem abaixo dos R$ 275 exigidos no UFC 134, no Rio, marcado para 27 de agosto.
Criado em 1993 pelo brasileiro Rorion Gracie, o UFC foi comprado pelos irmãos Fertitta por R$ 2 milhões, em 2001, e não parou de se reinventar. Hoje, a marca vale mais de 2 bilhões de dólares e arrasta multidões pelo planeta. “Por onde passa, o UFC causa um impacto econômico na ordem de US$ 15 milhões a US$ 50 milhões e atrai muitas pessoas do mundo todo”, afirmou Dana White, no fim do ano passado.
O certo é que o bilhete mais barato equivale a pouco mais da metade do salário mínimo nacional e, o mais caro, custa R$ 39 a menos do que o melhor assento da decisão da Copa do Mundo de 2010 (R$ 1.600). Na fase de grupos do Mundial, o ingresso mais barato custou o equivalente a R$ 112,70.
O evento de MMA segue os padrões americanos, com valores distantes da realidade brasileira, já que o salário mínimo dos EUA está perto de R$ 2 mil. Para efeito de comparação, o torcedor que assistiu à final do Super Bowl, em fevereiro, entre Packers e Steelers, desembolsou R$ 966 pelo ingresso mais barato. No mesmo patamar, estava a decisão da NBA, entre Mavericks e Heat: R$ 481.
Pesagem dos lutadores pode ser na praia de Copacabana
Apesar do ingresso salgado, a Arena da Barra da Tijuca estará lotada. Temendo o distanciamento das classes mais baixas, a Prefeitura do Rio quer levar a pesagem oficial dos lutadores para a praia de Copacabana, algo que não agrada a Dana White. “Existe a possibilidade, vamos ver…”, despistou o chefão, que espera colocar no bolso nada menos do que R$ 70 milhões com o evento carioca.
Fonte: Radar Urbano
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