terça-feira, 30 de agosto de 2011
leia "Hip-hop: arma contra o poder estabelecido", por R. Theébaut
"Apesar da imagem do rap, de ser uma música para jovens filhos de imigrantes nas grandes cidades, o rap também é o veículo de escolha dos jovens do interior. E embora alguns raps falem de emoções positivas, são as palavras negativas que chegam ao noticiário. Bennie Semil, cofundador da Rotterdam Hip-Hop House, sabe de onde vem a raiva: ´A sociedade está indo pro inferno e tem muita pressão sobre a juventude, especialmente jovens em bairros pobres das cidades. E eles culpam o governo por isso.`
A juventude urbana na Grã-Bretanha e na França tem feito raps há mais tempo que a holandesa. Em ‘RMI’ (nome dado ao seguro desemprego na França), MC Solaar, um rapper de origem africana fala sobre desemprego e desesperança entre os imigrantes e jovens da periferia das grandes cidades francesas. ‘Dans les bas-fonds on rêve des fonds du FMI, mais au fond on sait qu´les familles sont souvent proches du RMI.’ (No raso sonhamos com os fundos do FMI, mas no fundo sabemos que as famílias estão quase sempre perto do RMI)."
Esse é um trecho do artigo "Hip-hop: arma contra o poder estabelecido", escrita por Rafaël Thiébaut no site da rádio holandesa Nederland Wereldomroep. A matéria também aborda o ponto de vista do crítico de música holandês Alex van der Hulst, que analisou os últimos acontecimentos envolvendo a juventude inglesa em Londres.
Clique aqui e leia a matéria na íntegra
Fonte: Noise D do Central Hip Hop
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