quinta-feira, 19 de abril de 2012

Confira a explicação sobre o holograma de Tupac no Coachella


Todo mundo ficou boquiaberto com a performance do holograma do Tupac, morto em 1996, no Coachella. O cara parecia estar vivo! E gastaram uma nota naquilo, estima-se que até US$ 400 mil. Mas… qual foi a mágica? Os responsáveis pela brincadeira não estava muito dispostos a falar, mas o truque acabou descoberto.

Como todo truque, depois que você entende a mecânica da coisa ele deixa de ser absolutamente mágico. E, nesse caso, descobre-se inclusive que não se tratava, afinal, de um holograma.

A Rolling Stone descobriu que o Tupac de mentirinha no palco não veio de algum vídeo, foi recriado em computação gráfica pelo estúdio Digital Domain, que assina trabalhos para Hollywood em filmes como X-Men: First Class, O Curioso Caso de Benjamin Button e TRON: Legacy — nada mal, portanto. Tirando alguns moonwalkings involuntários e a purpurinada no final da apresentação, o resultado ficou bastante verossímil. E se levarmos em conta que uma galera na plateia devia estar sob o efeito de drogas psicotrópicas durante o show, não surpreenderia se alguém achasse mesmo que o rapper tinha ressuscitado.

Ok, era computação gráfica. Da boa. Mas o Tupac do computador era um holograma pra valer? Mais decepção, amigo: não, não era. A AV Concepts, responsável pela apresentação, usou uma técnica antiga, do século XIX, para trazer Tupac de volta à vida. Ela se chama “Pepper’s Ghost” em homenagem ao seu criador, John Henry Pepper, e é usada há muito tempo no teatro e em truques de mágica.

Basicamente, a técnica consiste em usar um vidro que é, para a plateia, transparente, mas ao mesmo tempo consegue refletir imagens. No palco do Coachella, um projetor jogava a imagem de Tupac no chão e essa era refletida em um vidro gigantesco, transparente aos olhos do público, com uma inclinação de 45º para frente. O infográfico que abre o post, feito por Roxanne Palmer, explica melhor a “mágica”.

Fonte: Giz Modo, Rolling Stone, IBTimes

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