sexta-feira, 23 de março de 2012
O Skate crescendo cada vez + no Brasil
Somos quase 4 milhões de skatistas espalhados em todo território nacional, de acordo com dados divulgados em março de 2010 pelo Instituto Datafolha. Os 20% de aumento com relação ao último levantamento (2006), além de outros números altamente positivos, comprovam a força do Skate dentro da sociedade brasileira e projetam uma curva de crescimento para os próximos anos'
Como já havia ocorrido em 2002 e 2006, a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) apurou, através de uma pesquisa encomendada ao Datafolha, informações à respeito da presença de skatistas na população brasileira, bem como o perfil do praticante. Fundado em 1983, o Datafolha é um dos institutos de pesquisa mais confiáveis de todo o Brasil, com trabalhos reconhecidos nos campos da política e no segmento empresarial, entre outros.
O que sentimos em cada sessão de skate e presenciamos nas viagens realizadas pelo Brasil foi novamente comprovado através de números: a quantidade de praticantes não pára de crescer. Temos hoje cerca de 3.800.000 (três milhões e oitocentos mil) skatistas no país. Comparativamente, um número equivalente à população total do vizinho Uruguai, ou das distantes República da Irlanda ou Nova Zelândia. O crescimento no número de praticantes, com relação à última pesquisa, realizada em 2006, chega à quase 20%. Cabe lembrar que na primeira comparação, entre 2002 e 2006, verificou-se um crescimento de 11%. Estamos falando, portanto, de um crescimento da ordem de 150.000 skatistas por ano, ou mais de 12.000 novos praticantes por mês.
Além do crescimento linear, outro fato a ser destacado é a presença cada vez mais relevante de skatistas em todas as classes sociais. O crescimento acentuado na classe C (9%) e a manutenção do número entre as classes A e B (42%, somadas) é prova flagrante da aproximação do universo do skate com as características sócio-econômicas da sociedade brasileira (veja gráfico 1). O skate posiciona-se democraticamente distribuído entre as camadas, ficando cada vez mais incorreto relacioná-lo com a elite ou com classes menos favorecidas.
No que tange à idade, verifica-se crescimento no número de praticantes na faixa entre os 16 e os 21 anos, o que comprova que os níveis de skatistas que começam a andar na infância e prosseguem com a atividade na adolescência e vida adulta vêm aumentando. O índice continua crescendo mesmo entre aqueles com mais de 21 anos (veja gráfico 2). A média de idade passou de 14 para 16 anos. As meninas representam cerca de 10% deste total (380.000 garotas), algo semelhante à população de Florianópolis (SC).
Algumas outras informações contidas na pesquisa se mostram interessantes: em metade dos lares em que se constata a presença de skatistas, o chefe da família possui ensino médio ou superior. Este número, no panorama geral da população brasileira, é inferior: 36%. Como consequência da maior escolaridade, a renda média mensal da família do skatista é 50% maior do que a média brasileira. A predominância urbana do skate não se confirma de foram tão destacada: 52% estão nas capitais e regiões metropolitanas, o que demonstra um certo equilíbrio e revela disseminação também para fora dos grandes centros.
Mais praticado, mais difundido e mais democrático, o Skate vai se solidificando e aumentando sua presença no cotidiano do brasileiro. A atual realidade econômica do país, com crescimento do poder de compra da população aliado ao aumento do número de praticantes, pavimenta com granilite – de primeira qualidade – o caminho do futuro do Skate nacional. Com empresários e skatistas unindo suas forças e respeitando suas diferenças, só há um rumo a seguir: o da prosperidade.
Clique aqui e confira a Entrevista com Marcelo Santos (CBSk)
Fonte: cemporcentoskate.com.br
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