sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Stephan Peixoto e Akira Presidente são destaques no Jornal O Dia (RJ)




O Jornal O Dia fez uma matéria muito bacana sobre o trabalho dos rappers Stephan Peixoto e Akira Presidente. O jornalista Lendro Souto mostrou o caminho que o rapper Marcelo D2 desbravou e o perfil dos rappers que estão seguindo a mesma trilha na história, confira:

Rio – Um é o próprio ‘filho do homem’. O outro, vem sendo chamado de ‘o novo Marcelo D2’, dada a carioquice que imprime em seu ‘flow’ (fluxo, ritmo, referente ao jeito de cantar, na gíria do rap). Tanto Stephan Peixoto, 18 anos, quanto o MC Akira Presidente, 30, são prolíficos e diretos em suas rimas, mas desconversam quando o assunto é assumir a ‘herança’ do rapper mais experiente. “Não tem como fugir, sei que essa relação com meu pai vai rolar”, reconhece Sain, nome artístico que Stephan escolheu para se jogar no rap.

Com Paulo Ferreira — identidade ‘secreta’ de Akira —, o filho de Marcelo D2 faz dobradinha amanhã, no palco do Espaço Acústica (Avenida Gomes Freire 147, Lapa). “As pessoas têm me comparado com o D2, mas ninguém vai ocupar o lugar de ninguém”, define Akira, elegantemente.

Elegância, aliás, é com ele mesmo. Formado em Direito, o rapper-advogado só se apresenta na beca, tratando cada show como se fosse a audiência mais importante. “Quando resolvi me lançar como artista, vi que no armário tinha muito mais terno e gravata que roupas descoladas”, conta o rimador, lançando moda. “No início, não entenderam o estilo e sacaneavam pra caramba. Hoje, vários estão buscando se arrumar melhor para os shows”.

Stephan também sofre com a galhofa da galera, mas por conta do nome de seu grupo, o Start. “A gente já existia quando ouvi falar do Restart. Nego zoa, mas não ligo”, comenta o garoto, sobre as comparações — nada favoráveis, registre-se — com a banda colorida.

Entretanto, se a referência é Marcelo D2, a primeira curiosidade é se há fumaça nas letras, do herdeiro natural e do novo talento da cena. “Tem, mas não diretamente. Não preciso ficar falando que fumo maconha nas músicas, pô”, decreta Stephan.

No recém-lançado primeiro CD, ‘Meu Sotaque, Meu Flow’, Akira Presidente não fala da erva, mas celebra o pioneirismo do amigo: “Quando D2 surgiu, era proibido falar de drogas no rap. Diziam que era coisa de gente ligada ao sistema. Bobagem”.

2 comentários:

  1. VALEU A FORÇA!!TAMO JUNTO!ABS AKIRAPRESIDENTE

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  2. Que alegria que D2 e seu estilo estejam sendo muitissimo bem representados por essa geração... E nada de restart!

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