quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dj´s enriquecem mas acabam presos por golpes no ITUNES e AMAZON


Uma gangue de DJs foi presa na Inglaterra acusada de criar um esquema criativo para burlar o iTunes e a Amazon. Craig Anderson, de 24 anos, era o líder do grupo, que tinha ainda outros dez integrantes. Eles utilizaram uma fraude sofisticada para arrecadar mais de £ 1 milhão, cerca de R$ 2,9 milhões. O esquema era simples: eles “se passavam” por artistas e gravadoras, enviando arquivos de áudio para os dois serviços, e, com isso, lucrando por cada download.

O grupo usava 24 laptops diferentes, com programas para esconder seus IPs, e utilizando empresas que fazem a ponte entre os artistas e os serviços, como o Tune Core, o CD Baby e o Song Cast. O esquema funcionava da seguinte forma: eles se registravam nestes programas como se fossem os responsáveis por músicas de sucesso. Conforme o envio ocorria, os arquivos ficavam disponíveis para os internautas. Sem saber que estavam contribuindo para um golpe, os usuários baixavam as canções como se elas fossem, de fato, publicadas pelos seus cantores favoritos.

Além disso, os criminosos atuavam como hackers, e roubaram diversas informações de cartões de crédito de usuários do Amazon e do iTunes. O grupo, então, comprava os seus próprios arquivos com estes cartões, para ganhar ainda mais dinheiro.

Estipula-se que eles tenham arrecadado cerca de £ 500 mil (R$ 1,5 milhão) somente com este esquema, além de quase £ 1 milhão (R$ 2,9 milhões) de royalties depositados pelas lojas virtuais. A fraude só foi descoberta porque o departamento financeiro responsável pelas transações do iTunes percebeu que estava realizando depósitos para músicos desconhecidos da Inglaterra por canções da cantora Madonna.

As contas em que o dinheiro estava sendo depositado logo foram bloqueadas pela Justiça inglesa, e os responsáveis pelo esquema, rapidamente identificados, acabaram sendo presos e condenados à prisão. James Batchelor, programador que se tornou o braço direito de Craig Anderson, detido por quatro anos, na fraude, recebeu a segunda maior pena do grupo: dois anos de cadeia.

Fonte: Radar Urbano

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