quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Boom Bap fez a resenha do álbum do Jay-Z Blueprint 3


O C.E.O do Boom Bap e meu irmão carioca Felipe Schimdt fez uma perfeita resenha sobre o novo álbum do Jay-Z o Blueprint 3

Confira aqui no rapevolusom a perfeita resenha do meu mano Felipe:

Faltando 11 dias para o lançamento oficial, o terceiro volume de Blueprint chegou à internet. O álbum chega com a missão de manter a tradição de Jay-Z em lançar sucessos comerciais, ratificar a relevância do veterano no jogo e, com alguma sorte, oferecer ainda mais argumentos àqueles que o consideram o melhor rapper vivo. Para isso, Hova recrutou uma constelação do mainstream norte-americano: produções de Kanye West, Swizz Beats, No I.D. e Timbaland, e participações de Rihanna, Alicia Keys e as novas galinhas de ouro Drake e Kid Cudi. A questão que fica é: será que o mais que provável sucesso com o público encontrará ressonância entre os críticos?

Algumas coisas não mudam em Jay-Z: a competência em emplacar hits para rádios, a confiança exacerbada, a levada imaculada, as tiradas que valem pela música inteira e a capacidade de não variar os temas dos quais trata e mesmo assim abordá-los sempre de forma diferente. E "Blueprint 3" não é exceção. Aliás, confirma todas estas características, e ainda mostra um elemento cada vez mais crescente na carreira de Hova: a controvérsia, tão intrínseca aos grandes nomes do rap.

Assim, a esperteza que Jay mostrou ao detectar a crescente insatisfação dos fãs de rap com o autotune e lançar como single a ótima "Death of Autotune" que o faz não ter pudores em apelar para sonoridades e artistas mais comerciais. No fim de tudo, o mesmo instinto "pop" para encher as estações de rádio com faixas como "Run This Town" - em breve tocando em todas as rádios brasileiras - não faz parte da mesma lógica que transformou o autotune em ferramenta obrigatória para se ganhar dinheiro com o rap neste ano? Longe de criticar a postura de Hova. Na verdade, estas pequenas contradições só enriquecem a obra do cara, fomentam a discussão sobre o disco e apontam para novos detalhes que passam despercebidos.

E estes pequenos detalhes são encontrados aos montes neste novo álbum. Jay-Z continua estruturando seu discurso com base na sua posição atual no rap: uma espécie de magnata do gênero, capaz de fazer milhões com uma simples estrofe e de desfrutar estes lucros da maneira mais luxuosa possível. Nada perto do que a maioria dos fãs gostariam de ouvir dele, mas ainda assim verdadeiro e capaz de entreter - basta se despir dos preconceitos e procurar ouvir o álbum sob a ótica do cara.

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